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sábado, julho 29, 2006

meu lado escritor... meu lado maluco... meu lado... sei lá...

Bom,

Talvez uma das nossas principais preocupações na vida seja a relação conjugal... como começar... como sustentar... como terminar... quem escolher... como escolher... porque escolher...?
Não adianta... é algo que vamos conviver a vida inteira e na maioria das vezes não percebemos a gravidade disso pois já faz parte... é algo como o sangue que corre... o coração que bate.
Olha... todos sabem que meu romantismo não é exposto e não preciso expor... talvez exponha muito mais frieza e grosseria... mas pra que vou expor meu romantismo? pra escutar elogio? pra fazer um papelão e parecer piegas? Quem tem que ver, quem tem que sentir é quem eu quero... quem eu amo... Sou um cara super sensível... me comovo com certas coisas que vcs nem imaginam. Mas me comovo com aquelas pessoas que realmente tem problemas... Não preciso expor meu lado samaritano e talvez nem meu lado diabólico...(esse é mais evidente em todos).
Bom... acho que essas estória de amores rasgados quando somos muito jovens nada mais é do que uma infantilidade e muito mais uma necessiade de mostrar para os outros que ama. Pra quem tem vinte poucos aninhos... assim como eu... mas principalmente aqueles com os vinte poucos aninhos iniciais... toda essa rasgação amorosa não passa de uma auto-afirmação e publicidade... bom... talvez até se deva aproveitar essa fase (creio que sim) mas depois percebemos que é meio imbecil, infantil. O que são vinte e poucos anos já que vamos viver até os 60... 70... 80...? Ainda tem muito chão pela frente... Com certeza nossos sentimentos de hoje podem ser mais intensos ou menos intensos do que aqueles que ainda estão por vir. Ame com respeito, carinho, afeto, dignidade e lealdade... sem expor o seu companheiro e sem expor o que vc sente... se vc amar com esses elementos citados acima... fique em silêncio... vc não precisa provar nada pra ninguém! Pois se em algum momento de raiva... vc expor o contrário... vc vai parecer a pessoa mais contraditória e vai fazer o maior papelão do mundo... inevitavelmente tudo passa... mesmo que dure... dura até a morte... Ainda somos muito infantis com vinte e poucos anos pra muitas coisas... e assim encontraremos outras infantilidades com 30... 40... 50...
Não estou falando para deixarem de amar... estou fazendo uma reflexão sobre um tipo de comportamento que pode ser amor ou pode ser uma imbecilidade nossa.

Leo Brito